Número de internados por covid cai de 14 para 5 e Miranda tem respiro na crise sanitária

0
1171
Imagem do Hospital de Campanha que foi desativado. Unidade de Atendimento Respiratório também foi fechada. Equipes dos postos foram treinadas para atender pacientes de Covid. Casos graves devem continuar procurando o Hospital Municipal. FOTO: Ascom Prefeitura/ Luciano Justiniano.

Depois de estar à beira do colapso com o hospital de campanha quase com lotação máxima, Miranda passa por um arrefecimento no que diz respeito à quantidade de pessoas internadas em decorrência da Covid-19 no município.

O pico de internações ocorreu no final da semana passada, quando havia 14 pessoas internadas na cidade. O número assustou as autoridades, pelo crescimento rápido e pela falta de leitos específicos para atender pacientes de covid – o hospital de campanha montado em meados de março contava com 11 leitos iniciais.

A secretária Municipal de Saúde, Rosemeire Lopes, durante campanha de vacinação contra a covid: “É tempo de continuar orientando à população, para que cada um faça sua parte”, alerta. FOTO: Luciano Justiniano.

O aumento no número de casos da doença que precisaram de hospitalização obrigou que novos leitos fossem abertos às pressas, adaptando a estrutura já existente. Ao assumir a chefia do Executivo em meio a uma das maiores crises sanitárias da história, o presidente da Câmara licenciado e prefeito interino de Miranda, André Vedovato (PDT) teve de adotar medidas emergenciais, como a contratação de estrutura para ampliação dos leitos do hospital de campanha, que, agora, tem capacidade para até 22 pacientes de covid.

Uma semana depois do que já é considerado por autoridades sanitárias locais o pior momento da pandemia em Miranda, um respiro: segundo o Boletim Epidemiológico do dia 16 de abril, o número de internados caiu para 5.

Não é hora de afrouxar

Embora haja esta diminuição do número de casos de covid hospitalizados, a secretária Municipal de Saúde e Saneamento, Rosemeire Lopes de Souza ressalta que não é momento para afrouxar o combate à pandemia. “É tempo de continuar orientando à população, para que cada um faça sua parte”, afirma Rosemeire, que demonstra preocupação com a dificuldade de encontrar leitos para pacientes que precisam ser transferidos a centros de referência de tratamento de covid-19. “Acompanhamos a falta de leito no Estado e, por isso, se fazem importantes todas as medidas de combate a pandemia continuarem a serem cumpridas”, alerta a secretária em entrevista ao Bonito Mais.

Dados do Governo de MS apontam que, neste sábado, 17, a taxa de ocupação de UTI (Unidades de Tratamento Intensivo) para Covid no Estado está em 99,83%.